Publicações estão disponíveis on-line e traçam um panorama sobre as mulheres artistas e a história da arte.
Trabalho do coletivo Guerrilla Girls que questiona a ausência de artistas mulheres em museus. Este foi realizado especialmente para o MASP em 2017, durante uma exposição encomendada pelo museu. Obra: As mulheres precisam estar nuas para entrar no Museu de Arte de São Paulo? Português (2017) - Impressão digital sobre papel – Acervo do Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand – MASP. Disponível em https://masp.org.br/acervo/obra/as-mulheres-precisam-estar-nuas-para-entrar-no-museu-de-arte-de-sao-paulo
1) MULHERES ARTISTAS: HÁ DESIGUALDADE DE GÊNERO NO MERCADO DAS ARTES PLÁSTICAS NO SÉCULO XXI?
Autora: Priscilla Cruz Leal
Resumo: O presente artigo nasceu da pesquisa, para uma peça de teatro, sobre a vida da escultora francesa Camille Claudel, que viveu no século XIX, época em que as mulheres não tinham acesso total ao trabalho com a arte. No decorrer da pesquisa, verificou-se a necessidade de conexão dessa questão com a atualidade, razão pela qual surgiu a indagação título desse artigo. Assim, o artigo, tem como objetivo verificar se, no século XXI, ainda há desigualdade de gênero nas artes plásticas, focando na pintura e na escultura, artes consideradas nobres e, portanto, inacessíveis para as mulheres daquele período. Palavras-chave: Mulheres artistas, desigualdade de gênero, Camille Claudel, diversidade cultural.
Link para acesso:http://www.cult.ufba.br/wordpress/wp-content/uploads/Mulheres-Artistas-revisado-2.pdf
2) AS MULHERES ARTISTAS E OS SILÊNCIOS DA HISTÓRIA: A HISTÓRIA DA ARTE E AS SUAS EXCLUSÕES
Autora: Ana Paula Cavalcanti Simioni
Resumo: O presente artigo analisa alguns exemplos concretos de práticas de exclusão da participação feminina na história da arte brasileira, sobretudo no que tange às artistas classificadas como “acadêmicas”. Procura-se incitar uma reflexão crítica sobre a suposta neutralidade das fontes com que, usualmente, se (re)constrói a memória das práticas culturais e artísticas. Nesse sentido, o texto aborda particularmente três tipos de práticas constitutivas da institucionalização da história da arte enquanto disciplina: a montagem dos arquivos; as seleções museais e o modo com que os valores de época presentes na crítica de arte acadêmica impregnaram os estudos posteriores, procurando demonstrar como em cada uma delas as artistas mulheres foram sistematicamente negligenciadas e, por fim, colocadas à margem do cânon.
Link para acesso:https://www.labrys.net.br/labrys11/
3) INSIDIOSA, DESIGUALDADE DE GÊNERO SE REPETE NO MUNDO DA ARTE
Autora: Maria Hirszman
Resumo: Sendo a maioria dos alunos nos cursos de artes visuais, as mulheres são pior representadas em todas as instâncias. Ainda faltam estudos aprofundados, mas algumas informações quantitativas evidenciam as distorções. Segundo a pesquisadora Bruna Fetter, não há registro de instituição nacional que tenha em seus acervos mais do que 30% de obras de artistas mulheres em suas coleções. O exame da lista de artistas representados pelas principais galerias do País também mostra um peso muito maior de artistas homens. E uma pesquisa recente, divulgada pela página #arteparaquem, do Instagram, revela que dentre as principais instituições culturais paulistanas, apenas o Vídeobrasil tem uma maioria de mulheres tomando decisões. Em segundo lugar estaria a Bienal, onde 73% dos postos de decisão são ocupados por homens. Nas outras, o desequilíbrio é ainda maior.
Link para acesso:https://artebrasileiros.com.br/arte/insidiosa-desigualdade-de-genero-se-repete-no-mundo-da-arte/
4) ARTE, GÊNERO E CULTURA VISUAL – UM OLHAR PARA AS ARTISTAS MULHERES
Autoras: Fabiana Lopes de Souza e Maristani Polidori Zamperetti
Resumo: Este texto busca entrelaçar os temas de Cultura Visual, Artes Visuais e Gênero, com o objetivo de argumentar a favor de uma educação crítica das imagens, ampliando a compreensão das visualidades cotidianas. A presença feminina na cultura e nas artes visuais não tem merecido destaque, pois em toda história da arte ocidental, as mulheres não têm sido vistas como protagonistas dos fazeres artísticos. Assim, o conhecimento das artistas mulheres, em especial, pode favorecer uma nova apreensão das visualidades contemporâneas, buscando superar as desigualdades de gênero. Portanto, verifica-se a necessidade dos estudos sobre as pedagogias culturais, visando ampliar os entendimentos sobre os espaços e as maneiras como a cultura se torna visível e o visível se torna cultura.
Link para acesso: https://periodicos.furg.br/momento/article/
5) MULHERES/ARTISTAS NA HISTÓRIA DA ARTE: A BUSCA PELO RECONHECIMENTO E VISIBILIDADE
Autora: Larissa Rachel Gomes Silva
Resumo: O presente artigo discorre sobre a exclusão e ocultamento da mulher/artista na História da Arte e sua luta por reconhecimento e visibilidade dentro do contexto europeu, brasileiro e nordestino. No primeiro momento volto a discussão para mulheres/artistas da Europa e sua busca por reconhecimento como artista e não como objeto ou musa, em seguida levo meu questionamento para o meu lugar, o Brasil, onde vejo que existe não apenas o ocultamento da mulher/artista, mas da artista nordestina.
Link para acesso:http://periodicos.urca.br/ojs/index.php/cadernos/
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