Marta Colvin Andrade é escultora chilena, tendo nascido na cidade de Chillán, Chile, em 22 de junho de 1907 e morreu em Santiago, em 27 de outubro de 1995. Sua carreira artística começou em Chillán, anos depois de se casar e criar uma família. Num dia de inverno, com fortes chuvas, em um encontro casual com sua professora de desenho, a escultora Noemi Mourges, ela começou a modelar sua primeira escultura de barro com as mãos. Mais tarde, ela compartilhou suas preocupações sobre arte com outras donas de casa, que conheceram e formaram o grupo Tanagra, onde aprenderam escultura de maneira autodidata.
Após o terremoto de 1939, Marta Colvin se estabeleceu em Santiago e teve a oportunidade de estudar na Escola de Belas Artes da Universidade do Chile, onde permaneceu até 1945. Em 1943, foi nomeada assistente do Workshop de Escultura Julio Antonio Vásquez na Escola de Belas Artes da Universidade do Chile. Em 1950, foi nomeada professora assistente na Oficina de Escultura do mestre Vásquez, e em 1957 assumiu como professora titular, cargo que ocupou até 1972.
Entre 1948 e 1949, com uma bolsa do governo francês, viajou para a França para continuar sua formação na Academia Grand Chaumiere com os escultores Henri Laurens, Ossip Zadkine e Etienne Martin. Ele aprendeu sobre as novas tendências esculturais através das obras de Constantin Brancusi e Hans Arp. Da mesma forma, ele fez cursos de História da Arte no Louvre, ministrado pelo Professor Jean Cassou, e de Estética na Sorbonne, Universidade de Paris, com o Professor Sourieu. Entre 1951 e 1953, recebeu uma bolsa do British Council para estudar na Slade School da Universidade de Londres, Inglaterra, onde trabalhou com o escultor F. E. Mac William.
O talento de Marta Colvin foi reconhecido em todo o mundo ao receber prêmios em eventos importantes na Europa, Ásia, Estados Unidos e América do Sul, tendo as suas esculturas adquiridas por colecionadores em diferentes países. Por sua figura e relevância na história da arte chilena, recebeu o Prêmio Nacional de Arte em 1970.