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Marta Peluffo

ARGENTINA

1931

Artista visual argentina, tendo nascido em Buenos Aires em 1931 e permanecido como moradora da cidade até 1979. Participou dos grupos de vanguarda dos anos 1950, integrando o grupo Boa y Phases, liderados pelo poeta Julio Llinás. Sua pintura, baseada no encontro entre o surrealismo e a abstração, prontamente adquiriu um caráter mimético e gestual que avançou para o informalismo. Na década de 60, se apresentou em exposições, prêmios e bienais na Argentina e no exterior, sendo premiada na Bienal de São Paulo (1963). Integrou também importantes mostras internacionais de arte argentina e latinoamericana, como a New Art From Argentina (1964-1965) e a The Emergent Decade (1965-1967), organizada pela Universidade de Cornell e o Museu Guggenheim de Nova York. Em 1968 expôs na galeria Rubbers sua primeira série de autorretratos, tendo nos dez anos seguintes o seu rosto e seu corpo como sua principal fonte de inspiração, caracterizando um aspecto pessoal para a sua obra. Faleceu em 1979 na cidade de Buenos Aires, Argentina. Suas obras estão no Blanton Museum of Art de Austin, no Museo de Bellas Artes de Caracas, no Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC-USP), no Museo Moderno de Buenos Aires, assim como em coleções públicas e privadas.Ela ganhou o Prêmio Nacional em 1964 no Instituto Torcuato di Tella de Buenos Aires, onde preparou dois eventos: Eróticos en technicolor e Revuélquese y viva interativo. Sua Cabalgata (Cavalgada) foi ao ar na televisão pública naquele ano, e envolveu cavalos com baldes de tinta amarrados às suas caudas. Esses monitores levaram-na para Montevidéu, onde organizou Sucesos no Estádio Tróccoli da capital uruguaia, com 500 galinhas, artistas de formas físicas contrastantes, motocicletas e outros elementos.
Comprando um carregamento de milho, Minujín dramatizou o custo argentino do serviço da dívida externa com uma série de fotos de 1985, na qual ela simbolicamente entregou o milho a Warhol "em pagamento" pela dívida; Ela nunca mais viu Warhol, que morreu em 1987.
Minujín é uma das principais artistas conceituais e da performance na América Latina. Uma de suas obras mais conhecidas, Parthenon de Livros (1983), uma reprodução do Parthenon de Atenas construída com livros, foi remontada no Documenta, em 2017, em Kassel, onde a artista esteve presente nas duas cidades-sede da mostra. La Menesunda é a materialização das preocupações e interrogações de seus criadores sobre as possibilidades da linguagem artística e sua capacidade de afetar e transformar o espectador”, define Sofía Dourron, no catálogo que acompanha a remontagem da obra.

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