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Silvia Gruner

MÉXICO

1959

Silvia Gruner nasceu na Cidade do México em 1959, em uma família de sobreviventes do Holocausto judeu. Estudou na Academia de Artes e Design Bezalel em Jerusalém (BA 1982) e na Faculdade de Arte e Design de Massachusetts em Boston (MFA 1986). Ela teve sua primeira exposição individual, Conversaciones con un loto azul, na Thompson Gallery, em Boston, em 1986. Na época de sua graduação e imediatamente depois, Gruner fez filmes e performances curtas, muitas vezes mudas, que gravou com uma câmera Super 8. Frequentemente, por meio de gestos repetitivos, seu próprio corpo servia como veículo para examinar as maneiras pelas quais a figura feminina é retratada e subverter as maneiras pelas quais a forma feminina é usada como uma representação simbólica da tradição, valores e identidade nacional.
Em seu retorno à Cidade do México, no final dos anos 80, associou-se à chamada cena artística do centro da cidade, que se fundiu em espaços informais e administrados por artistas como Temístocles 44, onde Gruner mostrou a instalação Azote-a (1994). Com a implantação de práticas conceituais e de novas mídias, essa geração transnacional - incluindo Francis Alÿs (n.1959), Thomas Glassford (n. 1963), Gabriel Orozco (n. 1962), Melanie Smith (n. 1965), Sofía Taboas (n. 1968), Pablo Vargas Lugo (n. 1968) e Gruner, entre outros - contribuíram para a renovação da imagem internacional da arte mexicana e exibiram amplamente, participando de exposições na Galeria La Raza, São Francisco (1990) ; Instituto de Arte Contemporânea, Boston (1991); Frankfurter Kunstverein, Alemanha (1992); Galeria de Arte de Vancouver, Canadá (1996); Museu Nacional Centro de Arte Reina Sofia, Madri (2005); e, mais recentemente, as Galerias do Moore College of Art & Design, Filadélfia (2015). O trabalho de Grüner, de meados da década de 1990, sondou de brincadeira as noções e limitações da identidade nacional e suas manifestações na arte, pois ela costumava usar a boca ou as mãos para manipular objetos tradicionalmente associados ao mexicanismo: de um cotidiano molcajete (argamassa de pedra) a réplicas de Artefatos colombianos. No final dos anos 90, produziu fotografias, vídeos e instalações de vídeo que examinavam a relação entre corpo e espaço arquitetônico, especialmente a tensão entre a fragilidade da carne e as ideologias implicadas no modernismo. No final dos anos 2000, muitas de suas instalações e trabalhos em vídeo estavam centrados na doença e em várias noções de cura, muitas vezes com foco no impacto do tratamento em um indivíduo.
O trabalho de Gruner foi apoiado por várias subvenções do Sistema Nacional de Criadores de Arte no México e bolsas da Fundação Rockefeller e Harpo Foundation nos Estados Unidos. Entre muitas instituições, seu trabalho está nas coleções do Museu de Arte Carrillo Gil, Museu Universitário de Arte Contemporânea e Fundação Jumex Arte Contemporânea na Cidade do México; Museu de Arte Contemporânea em San Diego; Museu Stedelijk em Amsterdã; e Stedelijk Museum para Actuele Kunst em Ghent, Bélgica.

Fonte:

<a href=https://hammer.ucla.edu/radical-women/artists/silvia-gruner


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