Obras de ambas as artistas tem sofrido uma valorização ascendente, mas o que há por trás da história dos quadros?
Você já deve ter ouvido falar nas artistas Frida Kahlo e Tarsila do Amaral... mas sabe o que elas têm em comum?
Além de serem dois dos maiores nomes nas artes visuais nos seus países, feito inédito para mulheres nascidas no final do século XIX e início do século XX, ambas figuram entre as obras mais caras já vendidas por mulheres (ou homens) em seus países. A tela Diego e Yo, óleo sobre tela de 1949 da artista Frida Kahlo, leiloado em 2021 na Sotheby's em Nova York por US$ 34,9 milhões (cerca de R$ 192 milhões), superando a marca de US$ 9,76 milhões (mais de R$ 35 milhões) do quadro Os Rivais, do seu ex-marido Diego Rivera.
Já a tela A Caipirinha, óleo sobre tela pintado em 1929 e vendida em 2020 pela Bolsa de Arte de São Paulo por R$ 57,5 milhões (valor maior que a tela Vaso de Flores de Guignard, vendido por R$5,7 milhões).
Ambos os trabalhos são autorretratos e retratam percepções e sentimentos diferentes das artistas, com histórias únicas e particulares. Enquanto a tela A Caipirinha foi pintada em 1923, um ano após a Semana de Arte Moderna de São Paulo, em uma viagem que Tarsila fez à França, falando sobre sua infância na Fazenda São Bernardo, a tela Diego y Yo, pintado em 1949, foi um dos últimos autorretratos de Frida Kahlo, em um dos momentos mais difíceis do relacionamento abusivo que a artista mantinha com o pintor Diego Rivera.
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