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Foto do escritorEquipe Artistas Latinas

Mónica Mayer: Potência feminista na arte mexicana


Em 2019 fui ao México pela primeira vez e fiquei extremamente encantada com a potência da arte feminista naquele país. Não apenas sobre a importância das narrativas que as obras continham, mas na consistência da manutenção da memória de artistas feministas.

E um dos nomes que mais chegou ao meu ouvido foi o de Monica Mayer, considerada uma percursora da arte feminista da América Latina. Graduou-se em Artes Visuais na Escola Nacional de Artes Plásticas da Universidade Autônoma do México (UNAM), possui mestrado em Sociologia da Arte pela Goddard College e por alguns anos participou da Feminist Studio Workshop, em Los Angeles, Califórnia.

Desde os anos 70 que suas obras (que vão desde desenho até registro de performance) transitam por espaços independentes e oficiais, tanto no campo nacional quanto internacional. Em 1983, juntamente com Maris Bustamante, fundou o grupo de artes feminista Polvo de Gallina Negra onde apresentaram no Museo Reina Sofía, na Espanha; Art and the Feminist Revolution (EUA e Canadá) e a La Batalla de los Géneros, no Centro Gallego de Arte Contemporâneo e recentemente na Re.Act Feminism.

E a partir de 1989 encabeçou vários projetos e iniciativas feministas, como o projeto de arte conceitual de Pinto Mi Raya. Assim como publicações de livros e distribuições de arte como Escandalario: los artistas y la distribución del arte (AVJ ediciones) e o livro infantil Juanita, las pochotas y una bolsa de preguntas (Instituto de la Mujer Oaxaqueña).

Nos últimos anos tem se focado em realizar conferências e apresentações em congresso nacionais e internacionais em universidades e espaços de galeria alternativo. Assim como a realização de curadoria para importantes museus, como: Museu Universitário de Arte Contemporânea da UNAM e Centro Cultural Montehermoso, na Espanha. Atualmente é membra do Conselho da MUMA (Museu de Mulheres Artistas Mexicanas) e do Consórcio Internacional Arte y Escola AC.


Principais links para conhecer seu trabalho:



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por

Alexandra Martins


Sobre a autora

Alexandra Martins nasceu em Brasília e já morou em Fortaleza, Juazeiro do Norte e Salvador. Artista interdisciplinar, Investiga memórias, ancestralidades e identidades nas criações artística de performance, instalação, fotografia e vídeo. Mestra em Estudos de Gênero e Mulheres pela UFBA. Especialista em Estudos Contemporâneos em Dança pela mesma instituição. Especialista em Artes Visuais pelo SENAC-DF. Graduada em Comunicação, Jornalismo. Integrou o Grupo de Pesquisa em Performance Corpos Informáticos (UnB) e fez parte da coletiva Tete a Teta. Também fez parte da Feminaria Musical, Grupo de Pesquisa em Experimentos Sonoros (UFBA). Teve trabalhos selecionadas para apresentar no Tubo de Ensaio (Brasília); Performance Corpo e Política (Brasília); Lacuna: Mostra de Videoarte (Brasília); Ruído. Gesto - Ação e Performance (Rio Grande do Sul); Festival de Fotografia de Porto Alegre; II Mostra de Arte e Gênero (Florianópolis); Continuum: Festival de Arte e Tecnologia (Recife); Encuentro de Acción en Vivo y Diferido (Colômbia) e no Hemispheric Institute of Performance and Politics (México). Participou das seguintes residências artísticas pelo Nordeste: Corpo em Casa (Salvador) e Sala Vazia (Fortaleza).




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