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  • Foto do escritorEquipe Artistas Latinas

Nota sobre a artista Anie Ganzala


Ani Ganzala é daquelas artistas de mão e alma cheia. Nascida em Salvador (Bahia), é filha de D. Lina, mãe de Lila, grafiteira (assina como Kpitú), sapatão e candomblecista. Utiliza a técnica de aquarela em seus quadros que falam do amor de corpos pretos, em especial, o de lésbicas que tem como cenário de fundo as simbologias e signos de matrizes africanas. Em entrevista ao site Soteropreta, Annie revela que “pinta memórias, utopias, nossos sonhos que nos permitam sair desses traumas, dores e mortes que vamos tendo durante a vida, sonhar com cores, alegrias, amores, lugares e relações possíveis”, afirma.

Desde 2013, tem realizado intervenções urbanas, exposições e workshops em países como Cuba, Áustria, Chile, Estados Unidos, Franca, Alemanha, República Dominicana, Colômbia e Brasil. Em 2016 recebe o prêmio de ASTRAEA (Lesbian Foundation for Justice) em New York, como artivista lésbica daquele ano. Em 2018 participa da Residência artística de Pintura Grafite entre Brasil e Angola.





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por

Alexandra Martins


Sobre a autora

Alexandra Martins nasceu em Brasília e já morou em Fortaleza, Juazeiro do Norte e Salvador. Artista interdisciplinar, Investiga memórias, ancestralidades e identidades nas criações artística de performance, instalação, fotografia e vídeo. Mestra em Estudos de Gênero e Mulheres pela UFBA. Especialista em Estudos Contemporâneos em Dança pela mesma instituição. Especialista em Artes Visuais pelo SENAC-DF. Graduada em Comunicação, Jornalismo. Integrou o Grupo de Pesquisa em Performance Corpos Informáticos (UnB) e fez parte da coletiva Tete a Teta. Também fez parte da Feminaria Musical, Grupo de Pesquisa em Experimentos Sonoros (UFBA). Teve trabalhos selecionadas para apresentar no Tubo de Ensaio (Brasília); Performance Corpo e Política (Brasília); Lacuna: Mostra de Videoarte (Brasília); Ruído. Gesto - Ação e Performance (Rio Grande do Sul); Festival de Fotografia de Porto Alegre; II Mostra de Arte e Gênero (Florianópolis); Continuum: Festival de Arte e Tecnologia (Recife); Encuentro de Acción en Vivo y Diferido (Colômbia) e no Hemispheric Institute of Performance and Politics (México). Participou das seguintes residências artísticas pelo Nordeste: Corpo em Casa (Salvador) e Sala Vazia (Fortaleza).




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